"Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus" Mateus 5:3.
Hoje vamos dar inicio aos estudos sobre as bem aventuranças, que dão inicio as palavras do sermão do monte, quando Jesus anuncia alguns dos fundamentos mais importantes do Reino de Deus. Você verá que eu não me esforcei por decifrar significados mirabolantes, mas entender o centro da mensagem para que ela possa ser vivida. A grande revelação do evangelho para o nosso tempo é que a palavra precisa vivida ao invés de decifrada. Jesus não pregou para religiosos eruditos, mas para pescadores humildes que não tinham conhecimento profundo de coisa nenhuma. Isso porque Jesus não requer de nós entendimento, mas que pelo poder do Espírito a palavra seja praticada nas nossas vidas.
O que é ser pobre em espírito?
A pobreza
"Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus" Mateus 5:3.
Devemos compreender quão significativo é, para o Reino de Deus, a pobreza mencionada nestas palavras. Esta bem-aventurança é a primeira citada tanto no evangelho de Mateus quanto no evangelho de Lucas. Na verdade não seria excessivo afirmar que a pobreza ou a pobreza em espírito é um dos fundamentos daqueles que desejam, verdadeiramente, possuir o Reino dos Céus e por isso Jesus o cita primeiro em seu sermão.
Uma das observações que devemos fazer para entender do que se trata esta pobreza que Jesus citou é compreender que elas não foram ditas no grego, mas no aramaico. Jesus não falava grego, mas aramaico, uma variação do hebraico. Os judeus tinham uma maneira especial para usar a palavra "pobre". No hebraico a palavra é "aní o ebyôn", e o seu significado foi desenvolvido em quatro etapas na língua hebraica, alterando o seu significado durante a história.
1. Iniciou significando simplesmente "pobre";
2. Passou a significar, "porque é pobre, não possui influência, poder ou prestígio";
3. Passou a significar, "por não ter influência, é oprimido pelos homens";
4. Por último passou a descrever o homem que "por não ter nenhum recurso terreno, coloca toda sua confiança em Deus".
Os judeus tinham clara compreensão que aqueles que são pobres para este mundo não tinham nenhuma capacidade humana para seu sustento diário e por isso deveriam, invariavelmente, colocar em Deus toda a sua confiança. Eles forçadamente, devido a sua condição, se esvaziam de todo orgulho e toda dependência humana para depender inteiramente de Deus. Por isso, apesar das palavras ditas por Jesus em Mateus serem "pobres em espírito", o sentido aqui parece ser muito mais literal do que necessariamente uma pobreza de espírito, seja lá o que isso significaria. Mesmo porque, se verificarmos as palavras de Jesus por todos os evangelhos, veremos que sempre que ele menciona os pobres o sentido é literal.
A pobreza material
"Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus" Lucas 6:20.
"Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus" Lucas 6:20.
"Mas ai de vós, os ricos! Porque tendes a vossa consolação" Lucas 6:24.
Uma observação que vale muito nossa atenção é perceber que no evangelho de Lucas vemos uma clara diferença nas palavras de Jesus. Aqui ele não traz a expressão "pobre em espírito", mas simplesmente "pobre". Em Lucas a palavra utilizada no grego é diferente da utilizada em Mateus, que retrata alguém totalmente miserável, um pedinte, alguém que não possui coisa alguma. Em Lucas a palavra usada reflete o trabalhador, que apesar de não possuir bem algum, depende exclusivamente do seu trabalho diário para o seu sustento. Assim, se ele não realizar trabalho, estará em grandes apuros. O sentido, entretanto, não sofre grandes alterações práticas. Ambos são pobres e carentes de Deus para lhe fornecer o seu sustento diário.
Uma grande percepção, entretanto, é verificar que neste texto Jesus está citando claramente as riquezas materiais das pessoas. Neste caso não podemos realizar argumentações que fujam desta compreensão, uma vez que fica claro que Jesus está falando de ricos e pobres. Tudo que fugir deste sentido, nestes textos, podem ser considerados fábulas que não devem receber nossa atenção.
Assim a contradição entre ricos e pobres, neste caso, fica muito clara. Na verdade isto nada mais é do que a confirmação de várias palavras que Jesus sempre citou nos evangelhos e que invariavelmente sofrem com a nossa compreensão deturpada daquilo que está sendo dito às claras pelo Senhor Jesus. Ou seja, o pobre material, aos olhos do Senhor, é bem-aventurado, pois buscará de Deus exclusivamente o seu sustento diário (o pão nosso de cada dia dá-nos hoje); os ricos, por sua vez, não são assim. Eles possuem sustento humano e não necessitam esperar de Deus o sustento que vem Dele. Podem se regalar nas suas festas e não se preocupam com o dia de amanhã, não porque confiam em Deus, mas porque o seu celeiro está cheio de alimento. Por isso também no seguimento do mesmo texto de Lucas Jesus fala exatamente isso. Ai dos ricos, pois já tendes a vossa consolação.
Deus escolheu os que são pobres para este mundo
"Escutem, meus amados irmãos. Por acaso Deus não escolheu os que para o mundo são pobres para serem ricos em fé e herdeiros do Reino que ele prometeu aos que o amam?" Tiago 2:5.
"Escutem, meus amados irmãos. Por acaso Deus não escolheu os que para o mundo são pobres para serem ricos em fé e herdeiros do Reino que ele prometeu aos que o amam?" Tiago 2:5.
Se observarmos atentamente as palavras de Jesus ou mesmo o discurso dos santos da Igreja primitiva, percebemos que a pobreza não pode se tratar de um jogo de palavras para nos ensinar alguma coisa, mas a literal compressão da pobreza. Além, é claro, do esvaziamento da minha capacidade humana. Deus deseja ter um povo que nele confia e que não confia em si mesmo, até para o seu alimento diário! Deus deseja um povo que acorda pela manhã e diz: "Senhor, meu Pai! Eu nada tenho de mim mesmo e necessito da sua santa provisão para comer e saciar a minha fome. Ajuda-me Senhor!"
Se não fosse assim, por que o Senhor Jesus nos teria dito palavras tão diretas e duras sobre as riquezas, sobre o dinheiro e sobre buscar em primeiro lugar o Reino de Deus? Vejam:
"Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração" Mateus 6:19-21.
e ainda:
"Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas" Mateus 6:24.
Assim, podemos afirmar sem medo: dos pobres é o Reino dos Céus! Aqueles que nada possuem neste mundo e que em fé aguardam a certa provisão daquele que nos guarda em sua mão. O evangelho não pode mais ser confabulado! Não devemos mais compreender estas palavras da forma como desejamos compreendê-la! Sem medo eu afirmo que este é certamente o maior erro dos irmãos da nossa atualidade. Quantos irmãos acreditam na fábula da prosperidade? Deus deseja nos abençoar? Na verdade nós fomos abençoados nas regiões celestiais em Cristo Jesus e isso coisa alguma tem a ver com bênçãos materiais. Jesus nunca disse que aquele que o buscasse teria grande fortuna, riquezas ou fama, mas ele disse:
"Mas ai de vós, os ricos! Porque tendes a vossa consolação. Ai de vós, os que estais agora fartos! Porque vireis a ter fome. Ai de vós, os que agora rides! Porque haveis de lamentar e chorar. Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas" Lucas 6:24-26.
O exemplo de Lázaro
"Ora, havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães vinham lamber-lhe as úlceras" Lucas 16:19-21.
Talvez o exemplo que mais tenha me saltado aos olhos durante este estudo é o exemplo de Lázaro. Não o que era amigo de Jesus, irmão de Maria e Marta, mas o mendigo descrito em Lucas 16. Neste texto Jesus descreve certo homem rico e um mendigo que ficava à sua porta. E o que talvez mais tenha me impressionado é esta palavra "mendigo". Verificando a palavra no original grego (ptōchos), percebi se tratar da mesma palavra que descreve os pobres em espírito. É como se Jesus houvesse nos dado um exemplo desta bem-aventurança.
Por fim, tanto Lázaro como o rico morreram. Lázaro foi levado ao seio de Abraão, enquanto o rico foi destinado aos tormentos do inferno. Aqui Jesus não descreve nenhuma característica de Lázaro, somente que este estava coberto de chagas e que desejava comer, se possível, somente as migalhas da mesa do rico. A sua principal característica é a sua pobreza e mendicância. Ele não possui nada que o elegesse para ser recebido no paraíso, juntamente de Abraão, além da sua pobreza.
Vejam como este exemplo é maravilhoso e tão sério! Aqui Jesus nos diz claramente que Deus escolheu os que são pobres para este mundo, a fim de que sejam ricos em fé e herdeiros do reino que Ele preparou. A riqueza avarenta é condenada com o inferno de fogo, enquanto a humildade e pobreza receberão o reino.
Como nos tornar pobres em espírito?
O jovem rico
O exemplo do jovem rico talvez seja um dos mais claros quando falamos sobre esta primeira bem-aventurança. Aqui vemos um jovem que durante toda sua juventude observou a lei. Ele não era pecador, nem publicano nem mesmo gentio. Mas um fiel observador da lei de Deus. Conhecendo o seu coração, Jesus lhe manda vender seus bens e dar aos pobres. Aqui não existe nenhum raciocínio teológico, mas uma palavra direta e central.
Se queremos ser perfeitos, cabe a nós não depender daquilo que possuímos, mesmo porque o evangelho não se baseia nas coisas desta terra. Se queremos seguir o Senhor Jesus, devemos estar totalmente dispostos a entregar tudo à Ele, inclusive nossos bens. E aqui eu não estou falando, de forma alguma, em entregar seus bens às denominações. Nem mesmo que todos terão este encargo do Senhor, mas se o nosso coração está nas coisas desta terra eu lhes digo que façam o mesmo: vendam suas propriedades e deem aos que tem real necessidade. Quem sabe assim o Senhor não compadece das nossas mazelas e nos concede um tesouro nos Céus, onde a traça não corrói e onde ladrões não escavam e roubam. Porque se o nosso coração está nas riquezas desta terra, dificilmente entraremos no reino dos Céus. Mas é melhor entrar no reino eterno sem um olho, sem um braço ou sem propriedades do que com todas as nossas riquezas sermos lançados no inferno de fogo.
Das crianças é o reino
"Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus" Mateus 19:14.
"Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus" Mateus 19:14.
Outro exemplo que podemos verificar sobre esta bem-aventurança é o exemplo das crianças. Assim como o pobre, a criança não se sustenta naquilo que possui ou pode conquistar. Ela depende inteiramente de seu pai em todas as coisas. Não tem força nem recursos. Apenas depende e descansa. O aspecto da pobreza, como inteira dependência e humildade, assemelha-se muito neste caso. E aqui podemos enfatizar o aspecto da dependência.
O sentido literal da pobreza apenas será eficaz se ela nos levar a depender inteiramente de Deus. Aguardar do nosso Pai o suprimento de todas as coisas como pequeninos que somos. Dele deve prover todas as coisas. Não podemos nos basear na força do nosso braço nem na capacidade do nosso trabalho. Mas de Deus, como crianças, para que o inimigo seja calado.
"Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazeres emudecer o inimigo e o vingador" Salmos 8:2.
Deus quer levantar pessoas dependentes Dele. Pessoas que, em sua necessidade, buscam a face do Deus da glória. O exemplo são as crianças e pequeninos. Se não formos como os tais, de modo algum encontraremos o Reino de Deus, porque o reino é dos pobres. O reino também é das crianças, que de todo dependem exclusivamente do Pai celestial.
Estes são aqueles que farão emudecer o inimigo, o vingador. Porque não dependem de si para tal, mas de Deus. A vitória sobre o inimigo é um belo exemplo aqui. A palavra ainda nos diz: "Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" Tiago 4:7. O centro do versículo de Tiago não é resistir ao diabo, mas nos sujeitar a Deus. Todos quantos se sujeitam a Deus, também descansam nele e aguardam dele a resposta de todas as suas necessidades. Sua força não é propriamente sua, mas ele tudo suporta, naquele que o fortalece, Jesus o nosso salvador.
Como o rico pode alcançar a salvação?
O problema da riqueza não é exatamente possuir bens, mas a consequente avareza, idolatria e orgulho que ela por fim, nos remete. O rico tenta se justificar e se esforça por alcançar a salvação, mas tudo isso se encontra na justiça de Jesus. Não depende de nada que possamos, ativamente, realizar. O Senhor não irá restaurar o homem que não reconhecer sua total fraqueza e que não remover qualquer presunção, entregando-se ao Espírito divino a fim de receber o dom que vem unicamente de Deus.
Isso é tão real, que quando o jovem rico se achegou para falar com Jesus, disse: "E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?" Mateus 19:16. Percebe a sutileza? Aqui este homem procurava algo a fazer para conquistar a vida eterna. Como se a vida divina pudesse ser alcançada pelas nossas obras! Este é o pensamento do rico.
Mas Deus também deseja se revelar ao rico que, reconhecendo sua total dependência, se entrega ao bom Juiz. Como fez com Zaqueu e muitos outros, Deus não recusa o homem que sente sua própria necessidade. Vejam: "Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos" Isaías 57:15.
Um bom exemplo disso é a parábola do Fariseu e do Publicano. Ambos possuíam alguma riqueza, mas divergiam em sua atitude. Vejam:
"O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho" Lucas 18:11-12.
Isso é tão real, que quando o jovem rico se achegou para falar com Jesus, disse: "E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna?" Mateus 19:16. Percebe a sutileza? Aqui este homem procurava algo a fazer para conquistar a vida eterna. Como se a vida divina pudesse ser alcançada pelas nossas obras! Este é o pensamento do rico.
Mas Deus também deseja se revelar ao rico que, reconhecendo sua total dependência, se entrega ao bom Juiz. Como fez com Zaqueu e muitos outros, Deus não recusa o homem que sente sua própria necessidade. Vejam: "Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos" Isaías 57:15.
Um bom exemplo disso é a parábola do Fariseu e do Publicano. Ambos possuíam alguma riqueza, mas divergiam em sua atitude. Vejam:
"O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho" Lucas 18:11-12.
"O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador!" Lucas 18:13.
Vejam como difere a atitude de cada um deles. O fariseu, em toda sua justiça humana, devido a sua posição social e suas atitudes que tinham aparência de piedade, se considerava justo. Enquanto o publicano confessava copiosamente o seu pecado a Deus, se humilhando. Não se trata de quem somos, ou do que fazemos. Nossa justificação diante de Deus depende da nossa humilhação diante Dele. Ele é o centro de tudo e nós somos apenas cacos de barro diante da Majestade.
Conclusão
"Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado" Lucas 18:14.
Por fim, Jesus nos mostra a regra maior neste texto: o caminho do cristão deve ser a humilhação e não a exaltação. A pobreza, se necessário, e a servidão a fim de alcançarmos corações humilhados e contritos. Por isso a pobreza é exaltada por Deus. Não somente pelos bens que possuímos, mas pela humilhação do homem para a devida exaltação de Deus. Enquanto nós nos exaltarmos entre os homens, dificilmente nos humilharemos diante de Deus e isto acaba, por fim, em mais uma faceta da religião.
Vejam como isso é totalmente incrustado em nosso cristianismo em nosso tempo. Quantos grande homens de Deus não existem nos nossos dias? Homens intocáveis, inerráveis. Ao passo que somos todos pecadores miseráveis carentes da glória exclusiva de um Deus que anela em ser encontrado. A glória é dada a Deus de eternidade em eternidade e só a Ele pertence a nossa salvação.
"Vai, entra nas rochas e esconde-te no pó, ante o terror do Senhor e a glória da sua majestade. Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a sua altivez será humilhada; só o Senhor será exaltado naquele dia. Porque o Dia do Senhor dos Exércitos será contra todo soberbo e altivo e contra todo aquele que se exalta, para que seja abatido; contra todos os cedros do Líbano, altos, mui elevados; e contra todos os carvalhos de Basã; contra todos os montes altos e contra todos os outeiros elevados; contra toda torre alta e contra toda muralha firme; contra todos os navios de Társis e contra tudo o que é belo à vista. A arrogância do homem será abatida, e a sua altivez será humilhada; só o Senhor será exaltado naquele dia" Isaías 2:10-17.
Humilhe-se diante dele toda terra e os altos deste mundo sejam feitos em planícies. Porque o Dia do Senhor será terrível contra todo aquele que se exalta. Serão abatidos à vista das nações, a fim de que a glória exclusiva do Deus do céu seja claramente vista por todos. Naquele dia os pobres e humilhados para este mundo alcançarão o Reino eterno que foi concedido aos pequeninos. Que o Senhor venha abater todos aqueles que se exaltam para que a Sua glória tremenda seja a todos evidente. Vem Senhor! Abate aqueles que se exaltam! Mas permita que os que se humilham e que são pobres e pequenos neste mundo encontrem tão grande salvação, que a Ti somente pertence de geração em geração.
As bem-aventuranças - Os pobres de espírito
As bem-aventuranças - Os que choram
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As bem-aventuranças - Os mansos
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